Atualmente no cenário de alta competitividade no mercado, complexidade dos sistemas de arrecadação tributária, globalização e aceleração da informação através das redes sociais, a empresa para sobreviver deve se profissionalizar, mesmo que seu núcluo seja construído com base em relações familiares.

Não é só por que uma empresa é familiar que ela não precisa se profissionalizar com sistemas de organização e estruturação das grandes empresas.
A empresa que quer crescer e abrir novas filiais, novas lojas, novos segmentos, e expandir seus negócios precisa de um sistema estrutural burocrático que garanta sua expansão mas também precisa aplicar uma cultura interna de regras e posturas dos funcionários e gestores.
Todos esses atributos concentrados em uma ou algumas pessoas físicas pode ruir a empresa.

Toda empresa para crescer e sobreviver no mercado precisa ser estruturada com ase em príncípios e não em personalidades.

Empresas pautadas em personalidades fatalmente vão a ruina ou na melhor das hipóteses não crescem o quanto poderiam crescer.
A primeira pergunta que surge, se está muito difícil a gestão empresarial, como foi possível a evolução do patrimônio e da empresa ao longo dos anos sem atentar-se a todos esses detalhes?
Comumente as Empresas em geral são sedimentadas principalmente a uma expertise empreendedora de seus fundadores, que ao longo da vida fizeram quase que intuitivamente a empresa crescesse, mas o cenário empreendedor atual não comporta mais esse tipo de perfil.

Hoje ou o empresário se atualiza constantemente ou nao terá chance de prosperar na sociedade da informação.
Quando a empresa atinge patamares maiores, que é o sonho de todo empresário, começam a aparecer diversos problemas, falta de controles, investimentos equivocados, mal planejados, fraudes, desvios, inconsistências de informações, ascensão da família a nova classe social, aumento exorbitante dos custos familiares, etc, etc, etc.... em suma: A MÁ ADMINISTRAÇÃO vira o maior problema da empresa.
Como fazer para profissionalizar a empresa então ?
Adotar as boas práticas da Governança Corporativa acaba sendo o melhor caminho a ser seguido para a profissionalização, isso independendo o tamanho da corporação, essas técnicas podem ser aplicadas desde as pequenas empresas até os grandes grupos, são conceitos e técnicas facilmente adaptáveis.
Essa profissionalização não precisa ser feita de uma hora para outra, você pode ir aplicando esses conceitos por setores da empresa, observando logicamente os que concentram os maiores riscos, perdas ou maior desconfiança.
Quais são e como eu posso utilizar os mecanismos de governança corporativa na minha empresa?
O dono ou administrador, mais do que ninguém sabe onde está o gargalo, é no financeiro, no estoque, na logística, no contas a pagar, no setor de compras, enfim os riscos podem estar em diversos setores da empresa.

Assim, com sua força e expertize de negócios podemos auxiliar este empreendedor a iniciar seu processo de aplicação de praticas de governança corporativa da seguinte maneira:

1. Revisando ou criando políticas de controle, pautadas em princípios bem definidos que irão formular o acordo psicológico a ser seguido e consequentemente o modelo de cultura da empresa que deverá ser cultivado.
2. Realizar o diagnóstico da situação atual da empresa mapeando as diversas operações, processos para entender o meanismo orgânico como um todo;
3. Realizar auditorias externas para verificar se estão sendo aplicados corretamente essas políticas, estruturando essas funções nos diversos setores da empresa, tendo como resultado uma melhor transparência no gerenciamento das informações.
4. Gerir as funções para contar com pessoas qualificadas e treinadas, assegurando uma gestão do desempenho eficaz da organização e a responsabilidade por prestação de contas, alguns dos pilares da GOVERNANÇA CORPORATIVA.

Todos esses conceitos são imprescindíveis para gestão e continuidade da empresa, incluindo os sucessores nos conceitos profissionais de gestão, perpetuando assim o negócio para as gerações seguintes, dirimindo os principais conflitos de interesse e harmonizando o ambiente empresarial e familiar.

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Sheila Shimada
Sócia